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Mudanças no estilo de vida podem prevenir um terço dos casos de demência

A demência não é uma consequência inevitável do envelhecimento que pode ser prevenida. Um relatório da Comissão Lancet divulgado quinta-feira, quantificou, pela primeira vez, a percentagem de casos evitáveis: 35 por cento.

“As pessoas tendem a pensar que não há nada que possam fazer sobre a demência, mas há”, acredita Clive Ballard, co-autor do estudo e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Exeter. “Se pelo menos um terço dos fatores são potencialmente modificáveis, então há coisas que todos podemos fazer,” acrescenta.

 

O estudo identificou nove fatores relacionados com o aumento do risco de demência:

– Perda da audição relacionada com a meia-idade – responsável por 9% do risco de demência
– Abandono do ensino secundário – responsável por 8% do risco de demência
– Tabagismo – responsável por 5% do risco de demência
– Falha no tratamento precoce da depressão – responsável por 4% do risco de demência
– Inatividade física – responsável por 3% do risco de demência
– Isolamento social – responsável por 2% do risco de demência
– Pressão arterial alta – responsável por 2% do risco de demência
– Obesidade – responsável por 1% do risco de demência
– Diabetes tipo 2 – responsável por 1% do risco de demência

 

Além dos casos de demência que poderiam ser evitados com a eliminação destes fatores de risco, os investigadores alertam que outros 7% poderiam ser também reduzidos se fosse encontrada uma solução para o fator de risco genético.

Embora seja impossível eliminar todos os nove riscos, os investigadores afirmam que apenas uma redução de 10% levaria a menos um milhão de casos de demência em todo o mundo. Alterações ao estilo de vida como parar de fumar, fazer exercício físico, ter cuidado com a alimentação são exemplos do que se pode fazer para reduzir o risco da doença.

Fonte Visão