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Na Amera entendemos a importância da arquitectura na pessoa com demência, pelo que procuramos ir ao encontro de soluções capazes de suavizar ou superar as suas dificuldades.

Procurando conceber um ambiente familiar, que potencie o bem-estar e a autonomia, e evite que as pessoas se sintam deslocadas, foram criados espaços com características diversificadas. Uns maiores, outros mais pequenos e acolhedores, uns de leitura ou música, outros de acesso a computadores ou televisão, etc.

De modo a humanizar o espaço e facilitar a identificação dos residentes com o local onde habitam, são incentivados a decorar os seus quartos com objectos pessoais e significativos, como quadros, fotografias da família, peças de mobiliário e imagens religiosas. Para além disso, também os espaços comuns estão decorados com fotos dos residentes, maioritariamente da sua juventude.

Fruir os espaços ao ar livre tem sido também um imperativo, pelo que são fomentadas actividades e relações com o mundo exterior. Relativamente à segurança do edifício, esta compreende sistemas de alarme nas portas exteriores, bem como um sistema de abertura por código na porta principal, permitindo uma maior segurança nas entradas e saídas.

Conscientes de que não existe um modelo ideal, procuramos deste modo, que a Amera privilegie a autonomia, privacidade e dignidade dos seus residentes, num ambiente acolhedor e familiar.