Começou o frio e com ele um aumento das infecções respiratórias. Causadas por vírus ou bactérias, atacam todo o sistema respiratório, sem escolher idades.
De facto, as infecções respiratórias são muito mais frequentes no Inverno, pois, a maioria dos vírus que atacam o sistema respiratório dão-se bem com o clima frio e húmido, que os ajuda a multiplicarem-se.
As infecções respiratórias podem ser crónicas, como a tuberculose, a asma ou a DPOC (doença pulmonar obstrutiva crónica), ou agudas.
Estas têm um início súbito, uma duração média de 7 dias e sintomas como tosse, rinorreia (corrimento nasal), dor de ouvido e dor de garganta, dificuldade para respirar, ou até dores generalizadas. São exemplos a gripe, a constipação, a pneumonia, a bronquite, a otite média aguda (dor de ouvido) e a amigdalite (dor de garganta).
Segundo o presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), as infecções agudas podem, ainda, ser chamadas de infecções sazonais e dividem-se em dois tipos: as que são provocadas pelo vírus influenza, como a gripe e as viroses, e outras que, em estados mais graves, provocam as pneumonias e as bronquites.
Existem, no entanto, medidas a tomar de modo a reforçar as defesas do nosso organismo contra as doenças respiratórias, e que vão prevenir ou atenuar os sintomas das infecções respiratórias.
A prevenção das infecções respiratórias, segundo artigo publicado no jornal “Saúde Pública”, publicado em Setembro, faz-se de modo directo, através da vacinação das pessoas com mais de 65 anos e/ou com doenças crónicas, quer com a vacina contra a gripe, quer com a vacina antipneumocócita.
A prevenção indirecta faz-se através de imunomoduladores, que permitem aumentar as defesas gerais do sistema respiratório. Existem vários tipos destes medicamentos, em cápsulas e em líquidos, que são, essencialmente, bactérias tratadas em laboratório e que devem por isso, ser sempre uma decisão dos vários especialistas desta matéria: pneumologistas, alergologistas.