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Com o processo de envelhecimento surgem diversas alterações orgânicas, fisiológicas, mentais, psicológicas e sociais.

Devido a estas alterações, é comum o aparecimento de doenças crónicas e consequentemente, o elevado consumo de medicamentos. Estas alterações, principalmente as cognitivas e visuais, dificultam o reconhecimento dos medicamentos e a adesão à terapêutica por parte da pessoa idosa. Daí a importância que a sua administração seja feita de forma acompanhada.

As alterações orgânicas e fisiológicas são, também, factores muito importantes quando abordamos o tema da medicação.

Com estas alterações, a distribuição e metabolização dos fármacos no organismo faz-se de uma forma mais lenta. Deste modo, ao administrar-se um fármaco à pessoa idosa, deve ter-se em conta o horário, as doses de cada um e a forma como são administrados, de modo a evitarem-se efeitos indesejáveis e interacções medicamentosas.

A administração dos fármacos às horas prescritas pelo médico é factor determinante do sucesso do tratamento. Cada fármaco apresenta diferente acção e diferente estabilidade no organismo. Sendo assim, é importante que a sua administra- ção seja feita em intervalos regulares, de modo a manter esse fármaco sempre em circulação e para que tenha o efeito desejado.

Para o sucesso do tratamento, devemos, ainda, ter em conta a forma como os fármacos são administrados. Maioritariamente, os fármacos devem ser administrados com alimentos. Existem, no entanto, medicamentos cuja eficácia pode ser reduzida com a presença de alimentos. Nestes casos é imprescindível que sejam administrados em jejum, ou fora das refeições. Neste último caso, são os ácidos produzidos pelo estômago que vão proporcionar uma melhor absorção.

Na Amera consideramos que a administração de medicação é um tema complexo, pelo que o processo é acompanhado por toda a equipa de profissionais. Desde a médica (prescrição), passando pelas enfermeiras (preparação e supervisão) e pelas assistentes (tomas assistidas), com o objectivo de potenciar todos os benefícios para os residentes.

Trata-se, pois, de um trabalho desenvolvido em equipa:
– A preparação, sempre realizada pelas enfermeiras, após uma prescrição médica, por escrito;
– A administração a cada residente, de modo seguro e correcto, assistida pelas assistentes e com a supervisão da equipa de enfermagem;
– Estudo permanente de estraté- gias que visam uma administração eficaz aos residentes, que muitas vezes recusam a toma da medicação.